A Justiça do Trabalho registrou redução no número de novos processos no Paraná. Foram 117.757 ações protocoladas de janeiro a dezembro de 2010, ante 119.387 novos casos em 2009, segundo o boletim estatístico do Tribunal Superior do Trabalho. Embora a redução seja de 1.630 processos apenas, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, desembargador Ney José de Freitas, se diz otimista com o cenário apresentado.
“Em 2008, quando a estatística ainda não refletia os números da crise econômica mundial, foram registradas 104.846 novas ações trabalhistas no Paraná. No ano seguinte, tivemos crescimento de 13,5% no número de novos processos, totalizando mais de 119 mil ações. O balanço de 2010 ainda nos apresenta um alto índice, porém já com ligeira queda”.
Avanço
Em 2010, os juízes do Trabalho do Paraná julgaram mais processos que os recebidos. Foram 119.683 processos solucionados no período, segundo a base de dados do TRT-PR, o e-Gestão. “Nosso compromisso é proporcionar maior celeridade ao julgamento e resolver da melhor forma os conflitos trabalhistas, seja em época de crise, com as demissões, ou em período de aquecimento, com as demandas provocadas pelas contratações”, comentou o presidente do Tribunal.
Para o desembargador Ney Freitas, a implantação do processo eletrônico é uma das manifestações da preocupação do Judiciário com a celeridade processual. O incentivo à conciliação é outra bandeira de um Judiciário preocupado com o rápido trâmite de todos os processos e, também nesse sentido, a Justiça do Trabalho do Paraná tem conseguido bons resultados.
Em 2010, o índice de acordos em relação aos processos solucionados foi de 48%. “Quando um processo é resolvido por meio do acordo, a Justiça atinge seu objetivo, que é proporcionar a paz social. Todos os lados saem ganhando e o juiz se torna um importante mediador para o fim do litígio”, enfatizou o desembargador.