Brasil foi o 4.º maior emissor de dívida este ano

Londres  – As emissões de títulos externos pelos mercados emergentes totalizaram US$ 44 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 64% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento da consultoria britânica Dealogic. Na América Latina, o volume de emissões somou US$ 10,709 bilhões entre janeiro e março, uma elevação de 33% em relação ao primeiro trimestre de 2003. Mas a captação de recursos externos de governos e corporações latino-americanas, que representou 24% do total mundial, registrou uma alta bem inferior à de outras regiões emergentes do mundo.

O governo brasileiro foi o quarto maior emissor de títulos individual no primeiro trimestre, tendo captado US$ 1,421 bilhão. Essa única captação representou 3,2% do mercado global de emissões no período. O maior emissor foi o governo da Polônia, que por meio de três emissões, captou US$ 3,11 bilhões. Em seguida vieram o governo da Turquia (US$ 2,722 bilhões em duas emissões) e o governo mexicano (US$ 1,906 bilhão em duas emissões).

O Citibank foi o banco de investimentos que mais gerenciou emissões nos três primeiros meses deste ano: US$ 6,975 bilhões em 28 captações que representaram 16,6% do mercado global. Em seguida, vieram os bancos Deutsche Bank, JP Morgan, UBS, Crédit Suisse First Boston e Merrill Lynch.

Entre os maiores emissores corporativos, a Companhia Vale do Rio Doce ocupou a sexta posição, tendo captado US$ 495 milhões com uma transação. A Odebrecht foi a oitava, com duas emissões que captaram US$ 399 milhões. O maio emissor corporativo global no primeiro trimestre foi a Petroleo Mexicanos (US$ 1,374 bilhão) e America Telecom (US$ 1,293 bilhão).

Voltar ao topo