Brasil e UE discutem salvaguardas ao aço

Brasil e União Européia começaram a debater medidas para reduzir o impacto das ações de salvaguardas ao aço adotadas pelos europeus. O tema foi discutido durante a reunião de dois dias da Comissão Mista Brasil-União Européia, que terminou hoje (28), mas nenhuma medida concreta foi fechada. O diretor de América Latina da Comissão Européia, o português Francisco da Câmara Gomes, enfatizou que as medidas européias são provisórias e poderão ser revistas em setembro.

As salvaguardas, segundo a comissão, foram resultado do ?tumulto? criado pelas medidas protecionistas anunciadas pelos Estados Unidos, que atingiram o Brasil, mas tiveram impacto maior sobre a União Européia. Segundo o embaixador do Brasil na UE, José Alfredo Graça Lima, pelo fato de a comissão não ser o fórum adequado para tratar do assunto, nenhuma medida concreta pode ser adiantada. ?Esse não é um fórum negociador. Procuramos encaminhar soluções para problemas que sejam de interesse comum?, resumiu.

O chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, Waldemar Carneiro Leão, disse que o mercado de aço está profundamente abalado com as medidas protecionistas impostas pelo governo norte-americano. ?Todo tumulto foi causado pela adoção de salvaguardas pelos Estados Unidos?, afirmou Carneiro Leão.

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