O vice-presidente do Bradesco, Alexandre Gluher, afirmou que a tendência para 2018 é de continuidade de queda da inadimplência. Na pessoa física e nas pequenas e médias empresas, segundo o executivo, a trajetória de retração dos calotes está dada e deve se manter no próximo ano.

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Já na pessoa jurídica, de acordo com Gluher, é mais difícil fazer uma previsão, uma vez que esse segmento é mais volátil. Apesar disso, o executivo também espera que nessa carteira a tendência para o próximo ano, a despeito de oscilações no indicador, seja de queda.

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“Esperamos redução das provisões para devedores duvidosos em 2018”, acrescentou Gluher.

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Moedas digitais

Gluher afirmou que há uma euforia em torno das moedas digitais, mas que o momento ainda é de observação. “Se existisse lastro para moedas digitais seria ótimo. A tecnologia por trás das moedas digitais, o blockchain, é sensacional e pode ser usada em outras frentes”, destacou ele, em conversa com a imprensa, nesta tarde de quinta-feira, 14.

Gluher ressaltou que, como não há lastro, os bancos centrais no mundo estão preocupados com o crescimento das moedas digitais.

Fintechs

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou que todos os bancos foram impactados pelas fintechs, startups do mercado financeiro, mas a maioria das instituições está incorporando essas empresas. Disse ainda que os grupos com atividade similar à dos bancos terão de passar pela mesma regulação e acrescentou que players já estabelecidos como o Google podem ganhar espaço em mercados que até então somente os bancos atuavam, como, por exemplo, os meios de pagamentos.