O Bradesco, maior banco privado do país, teve um lucro líquido de 508 milhões de reais no primeiro trimestre, 19,4% a mais que no mesmo período de 2002, o que garantiu um retorno anualizado de 18,50% sobre o patrimônio líquido. Em relação ao quarto trimestre, quando o banco lucrou 698 milhões de reais, o resultado foi 27,3% inferior.
O lucro do banco ficou em linha com o previsto por analistas, que esperavam que o resultado da instituição fosse favorecido sobretudo por contínuos ganhos com aplicações em títulos públicos e por uma queda nas provisões em função da melhora no ambiente macroeconômico. Estimativas de alguns analistas apontavam para um lucro da ordem ou um pouco superior a 500 milhões de reais.
O resultado operacional foi de 1,140 bilhão de reais, enquanto o resultado bruto da intermediação financeira somou 2,628 bilhões de reais. As receitas com operações de crédito atingiram 3,031 bilhões de reais e a carteira de empréstimos totalizou 49,655 bilhões de reais.
O banco, que desde 2002 saiu às compras e este ano abocanhou as operações brasileiras do espanhol BBVA e a carteira de recursos do JP Morgan, encerrou o trimestre com ativos totais de 145 bilhões de reais.