O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) anunciou um corte de 0,5 ponto porcentual no compulsório bancário, válido a partir de 5 de julho. Com isso, o banco central liberará mais de US$ 100 bilhões (cerca de 700 bilhões de yuans) em fundos para apoiar os bancos e impulsionar os empréstimos, conforme a liderança chinesa amplia esforços para apoiar o crescimento em meio à desaceleração no impulso para o crescimento econômico e à disputa comercial com os Estados Unidos.

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Em comunicado neste domingo, o PBoC disse que os bancos devem usar os novos fundos para reestruturar dívida, bem como para empréstimos a empresas. A redução liberará 500 bilhões de yuans para 17 grandes bancos, entre eles os chamados Cinco Grandes estatais, disse o BC. Ele também informou que os bancos devem usar os fundos liberados para converter empréstimos inadimplentes em ação em companhias que deixaram de honrar dívidas.

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Outros 200 bilhões de yuans serão liberados para bancos comerciais no nível das cidades e para bancos menores, aqueles cujos fundos são usados sobretudo para expandir o empréstimo às pequenas empresas, disse o PBoC em sua nota.

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O anúncio era esperado, após a notícia na semana passada de que o Conselho Estatal, o gabinete chinês, havia pedido mais medidas para apoiar as pequenas empresas. Além disso, marca uma mudança na política do governo para relaxar o acesso a fundos para bancos, depois de um período de controles mais rígidos no crédito nos últimos anos, a fim de não permitir uma elevação excessiva nos níveis já altos de endividamento.

De acordo com assessores e economistas do governo, a mudança reflete o desejo das lideranças chinesas de impulsionar o crescimento, estabilizar os mercados financeiros e aliviar preocupações de que uma disputa comercial com Washington prejudique uma economia que já perde fôlego. Fonte: Dow Jones Newswires.