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BC avalia que Brasil está agora menos vulnerável a choques externos

Os diretores do Banco Central (BC) que participam da reunião do FMI em Washington estão transmitindo em suas apresentações na capital americana a mensagem de que a economia brasileira está menos vulnerável a choques externos e mostra sinais consistentes de estabilização no curto prazo.

Publicados no site do BC, os apontamentos dos discursos feitos pelos diretores do BC Carlos Viana (política econômica) e Tiago Berriel (assuntos internacionais) destacam a redução no déficit de transações correntes do País, para 1,2% do PIB em 12 meses até fevereiro, bem como o avanço dos investimentos estrangeiros para 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e as reservas internacionais de US$ 375 bilhões, o que dá ao Brasil maior segurança para enfrentar períodos de turbulência.

De acordo com os diretores, a atividade econômica apresenta sinais consistentes de estabilização no curto prazo e indicadores disponíveis sugerem uma recuperação gradual ao longo de 2017.

Viana e Berriel frisam nas apresentações a importância de ampliar os investimentos em infraestrutura – importantes para estimular a produtividade – por meio de concessões e outros mecanismos. Esses investimentos, salientam, têm potencial de reduzir custos e riscos das atividades produtivas, ampliando o retorno esperado de outros empreendimentos – o que melhora o apelo a investidores de novos projetos no Brasil.

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