Bancos operam em alta na expectativa de consolidação

As ações do bancos abriram em alta e mantém o movimento nesta primeira hora de negócios na Bolsa de Valores de São Paulo. A consolidação do setor no âmbito internacional, com a possível compra do holandês ABN pelo consórcio formado pelo Royal Bank of Scotland e pelo Santander, movimenta os a bancos também por aqui. Hoje, o jornal Valor Econômico diz que o Itaú teria feito uma proposta de R$ 2 bilhões para comprar 50% do mineiro BMG. Nenhuma das partes ainda se manifestou.

O mercado, por sua vez, já esperava uma oferta do Itaú pela instituição mineira desde o começo do ano, quando o Bradesco comprou o BMC. Até porque, o Itaú tem preferência em uma eventual oferta de venda do BMC, uma vez que adquiriu a carteira de crédito da instituição em dezembro de 2004. O negócio, com prazo de três anos, vence em 2007, mas pode ser renovado, conforme prevê o acordo.

No mercado externo, o Santander informou ontem que vai emitir 5 bilhões de euros em bônus para financiar a compra do ABN. Se essa compra ocorrer, no Brasil, a soma de ativos do Santander e do ABN ultrapassaria a marca do Itaú. Em junho, os números eram de R$ 270 bilhões e R$ 248 bilhões, respectivamente, no ranking do Banco Central que contempla as operações não consolidadas.

Por volta das 10h45, os papéis do Itaú subiam 0,98%, após 92 negócios. Bradesco ganhava 1,10%, com 172 negócios, e Unibanco avançava 0,52%, com 101 transações concluídas.

Ainda no âmbito da consolidação, Banco do Brasil pode incorporar instituições estaduais, como o Besc (Banco do Estado de Santa Catarina), Banco de Brasília e Banco do Estado do Piauí. As ações do BB ganhavam 1,25%. Nossa Caixa apontava variação positiva de 1,29%.

Entre os bancos que chegaram recentemente à Bolsa, Daycoval avançava 4%. A Corporação Interamericana de Investimentos (CII), membro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), aprovou empréstimo de US$ 12,5 milhões para o banco brasileiro. Os recursos permitirão ao banco aumentar os empréstimos para empresas nacionais de pequeno e médio porte. Pine também subia forte, 4%.

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