Banco Popular do Brasil começará a operar com R$ 24,5 milhões

Brasília – O Banco Popular do Brasil (BPB), mais nova subsidiária do Banco do Brasil, vai operar em escala comercial em fevereiro do ano que vem, com capital inicial de R$ 24,5 milhões, conforme revelou o presidente do BB, Cássio Casseb Lima. Ele antecipou que “ainda neste ano” serão implantados projetos-piloto do BPB em todas as regiões do país, para ajuste de estratégias de funcionamento e infra-estrutura operacional.

O novo banco, que vai operar com microcrédito, será direcionado prioritariamente às pessoas físicas de menor poder aquisitivo e às micro e pequenas empresas, que têm mais dificuldade em contratar empréstimos para capital de giro, segundo Cássio Casseb. Nas cidades menores que não dispõem de agências bancárias, o BPB terá estrutura para atendimento geral como abertura de conta-corrente, depósitos, saques, pagamentos, recebimento de benefícios, poupança e microcrédito.

O objetivo, segundo o presidente do BB, é oferecer o maior número possível de postos de atendimento, que vão funcionar exclusivamente através de correspondentes bancários. O BB cadastrou, até ontem (14), as pessoas jurídicas interessadas em atuar nesse segmento de serviço e o número de inscritos deverá ser divulgado no início da próxima semana.

É certo, porém, que algumas redes de supermercado, padarias e farmácias serão aprovadas para atuação imediata, em caráter experimental, de acordo com Casseb. A idéia é começar a operar, em fevereiro, com o mínimo de 1,5 mil pontos de atendimento, com expectativa de chegar a 4,5 mil correspondentes no final de 2004. Neste período está prevista a inclusão de 1 milhão de novas contas bancárias ao sistema Banco do Brasil, que fechou o balanço do terceiro trimestre, em setembro, com 17 milhões de clientes.

Cássio Casseb destacou ainda que a capilaridade do Banco do Brasil não se restringe às 3.218 agências e 9,7 mil postos de atendimento em 2.857 municípios do país, ou ainda aos mais de 34 mil terminais de auto-atendimento, além da internet. “Queremos ir além e oferecer a inclusão bancária a todos, em todas as regiões, tendo como alvo também as comunidades carentes e a economia informal”, afirmou.

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