Balança tem superávit mesmo com dólar em baixa

A balança comercial brasileira continua com um desempenho positivo mesmo com a baixa cotação do real frente ao dólar. Na primeira semana do mês, o superávit comercial – saldo positivo entre as exportações e as importações – foi de US$ 600 milhões, diferença entre as vendas ao exterior de US$ 1,820 bilhão e as compras de US$ 1,220 bilhão.

Esse resultado contribuiu para que o superávit acumulado no ano chegasse a US$ 2,783 bilhões, valor 46,55% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 1,899 bilhão). Até o dia 6 de fevereiro, as exportações somaram US$ 9,264 bilhões e as importações, US$ 6,481 bilhões.

Fevereiro

A média das exportações -saldo comercializado por dia útil – em fevereiro está em US$ 455 milhões no mês, um aumento de 43,2% contra a média registrada no mesmo mês de 2004. A queda na comparação com janeiro é um pouco menor, 28,4%.

Já a média diária de importações está em US$ 305 milhões, um aumento de 46,3% em relação a fevereiro de 2004. Na comparação com o mês passado, o crescimento é de 21,7%.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, foi registrado crescimento em todas as categorias de produtos – básicos, semi-elaborados e manufaturados.

As vendas que mais cresceram foram as de produtos manufaturados, 49,2%, devido o aumento das vendas de chassis de motor, tratores e veículos de carga.

Os gastos com importações cresceram mais com combustíveis e lubrificantes.

Para este ano, o ministério prevê que as vendas do Brasil para o exterior devam crescer 12%, chegando a US$ 108 bilhões. Para as importações, a expectativa é que o crescimento fique entre 20% e 30%, o que significa um valor entre US$ 75,3 bilhões e US$ 81,6 bilhões. O ministério não divulgou as projeções para o saldo da balança, mas de acordo com as previsões para importações e exportações, ele deve ficar entre US$ 26,4 bilhões e US$ 32,7 bilhões.

Em 2004, a balança comercial registrou um superávit de US$ 33,696 bilhões, o que representa um crescimento de 35,9% em relação a 2003 (US$ 24,8 bilhões). É o maior saldo positivo da história do País e o segundo recorde anual consecutivo.

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