Balança tem o maior saldo da história

Brasília – A balança comercial bateu novo recorde em maio, mesmo antes do fim do mês. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o superávit e as exportações de janeiro à quarta semana de maio já são os maiores da história. A balança acumula um saldo de US$ 7,254 bilhões, 313% a mais que o US$ 1,755 bilhão verificado no mesmo período do ano passado.

As exportações somam US$ 25,499 bilhões, o que representa um salto de 26,6% em relação aos US$ 20,126 bilhões do mesmo período de 2002. As importações estão menores que as do ano passado. Chegaram a US$ 18,245 bilhões, pouco menos que os US$ 18,371 bilhões de 2002. O maior superávit, segundo a série histórica iniciada em 1980, era o de 1989, quando nos cinco primeiros meses do ano chegou a US$ 6,9 bilhões.

As exportações acumuladas no ano já superam o resultado de 2001, que para o período (janeiro/maio) era o melhor até então – US$ 23,885 bilhões. Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), mostram que a média diária das vendas externas no ano apresenta crescimento de 29,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. A média diária até a quarta semana de maio é de US$ 262,9 milhões, ante US$ 203,3 milhões em 2002.

Na semana passada, a balança comercial registrou um superávit de US$ 604 milhões. As exportações somaram US$ 1,526 bilhão, com média diária de US$ 305,2 milhões. As importações somaram US$ 922 milhões, com média diária de US$ 184,4 milhões. Com o resultado, o saldo comercial acumulado no mês atingiu US$ 1,716 bilhão, já superando todos os superávits mensais registrados em 2003.

A média diária das exportações de maio, até a quarta semana, apresentou crescimento de 40,2% na comparação com a média diária de maio de 2002. A média diária do mês está em US$ 296,4 milhões, ante US$ 211 milhões registrados em maio do ano passado.

A recuperação nas vendas é resultado da ampliação das exportações em todas as categorias. As vendas de produtos básicos cresceram 65,3%, principalmente soja em grão, minério de ferro, farelo de soja, carnes de frango, bovina e suína e café em grão. As exportações de semimanufaturados também tiveram incremento de 65,1%, em razão das vendas de celulose, óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro e aço e açúcar em bruto. Os manufaturados apresentaram crescimento nas exportações de 24,6%, por conta de aviões, motores para veículos, autopeças, laminados planos de ferro/aço, óleos combustíveis, bombas e compressores, suco de laranja e pneumáticos.

A média diária das importações até a quarta semana de maio foi de US$ 189,2 milhões, 2,2% abaixo da média de maio de 2002, quando totalizou US$ 193,5 milhões.

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