Balança comercial tem superávit de US$ 726 milhões na 1ª semana de agosto

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 726 milhões na primeira semana de agosto (de 1 a 9). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 10, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 3,906 bilhões e as importações, US$ 3,180 bilhões no período.

No ano, a balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 5,335 bilhões, resultado de vendas externas que somam US$ 116,768 bilhões e importações de U$S 111,434 bilhões.

A média diária das exportações em agosto foi de US$ 781,2 milhões, o que significou uma queda de 19,8% em comparação com a média diária de US$ 974,4 milhões de agosto de 2014. A redução é reflexo da queda de produtos manufaturados (-24,4%, de US$ 356,3 milhões para US$ 269,4 milhões, por conta de automóveis, máquinas para terraplenagem, óleos combustíveis, veículos de carga, óxidos e hidróxidos de alumínio, aviões e pneumáticos) e básicos (-22,6%, de US$ 466,7 milhões para US$ 361,1 milhões, por conta, principalmente, de farelo de soja, minério de ferro, petróleo em bruto, milho em grão, carne bovina, fumo em folhas e café em grão), segundo o MDIC.

Houve alta nas vendas externas de semimanufaturados (+8,9%, de US$ 122,0 milhões para US$ 132,9 milhões, por conta de óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada, celulose e semimanufaturados de ferro/aço).

Em relação a julho deste ano, a queda foi de 3,1%. O resultado foi puxado pela diminuição nas vendas básicos (-7,9%, de US$ 466,7 milhões para US$ 361,1 milhões) e manufaturados (-7,4%, de US$ 290,8 milhões para US$ 269,4 milhões).

A média diária de importações caiu 30,8% em relação ao mesmo período do ano passado com US$ 636 milhões contra US$ 919,3 milhões de 2014. A queda foi causada principalmente por combustíveis e lubrificantes (-78,0%), adubos e fertilizantes (-31,6%), farmacêuticos (-28,1%), siderúrgicos (-26,1%) e aparelhos eletroeletrônicos (-24,0%). Ante julho de 2015, houve queda de 9,4%, pelas diminuições em combustíveis e lubrificantes (-56,7%), farmacêuticos (-18,4%) e adubos e fertilizantes (-16,3%).

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