Balança comercial do Sul amplia vendas em 32%

A balança comercial da região Sul registrou, de janeiro a agosto, o total de US$ 12,092 bilhões em exportações, resultado de um aumento de 32,33% nas vendas se comparado ao mesmo período de 2002, quando foram comercializados US$ 9,137 bilhões. A região é responsável por 26,57% de tudo o que é vendido pelo Brasil no exterior. As importações chegaram a US$ 5,461 bilhões e o superávit de US$ 6,631 bilhões é o maior do País.

 

De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, os principais mercados compradores foram os Estados Unidos (de US$ 2,538 bilhões em 2002 para US$ 2,576 bilhões em 2003), a China (de US$ 340 milhões em 2002 para US$ 1,049 bilhão em 2003) e a Alemanha (de US$ 422 milhões em 2002 para US$ 680 milhões em 2003).

 

O Paraná foi o Estado com maior crescimento nas exportações da região, com 62,86%, passando a ser o 3.º Estado no ranking nacional. No ano passado era o 4.º, com vendas de US$ 2,915 bilhões. Os produtos mais comercializados no período foram grãos de soja, bagaços e outros resíduos sólidos, automóveis com motor explosão e óleo de soja. Já nas importações registrou-se o total de US$ 2,205 bilhões.

 

O maior exportador da região continua sendo o Rio Grande do Sul, com US$ 5,060 bilhões e crescimento de 20,74% nas vendas em relação a 2002. Os principais produtos exportados foram: fumo, calçados de couro natural, grãos de soja e bagaços e outros resíduos sólidos. As importações foram de US$ 2,639 bilhões.

 

Santa Catarina também aumentou suas exportações, passando de US$ 2,030 bilhões de janeiro a agosto de 2002 para US$ 2,283 bilhões no mesmo período deste ano, registrando um crescimento de 12,43%. A principal venda do Estado foi de pedaços e miudezas de galos/galinhas, seguida de motocompressor hermético, roupas de toucador/cozinha e tecidos atoalhados e móveis de madeira. As importações chegaram a US$ 615 milhões.

 

Carga tributária sobe 2,4%

São Paulo

– A carga tributária cobrada por municípios, Estados e União cresceu 2,45%, ou 0,90 ponto porcentual, no primeiro semestre desse ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Com isso, os tributos passaram a representar 37,57% do PIB do País no semestre, segundo divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

O estudo demonstra que, em valores nominais, a carga tributária subiu R$ 39,77 bilhões na mesma comparação, atingindo R$ 267,09 bilhões arrecadados aos cofres públicos. Conforme dados divulgados na semana passada pelo IBGE, o PIB no período cresceu 0,3%, atingindo R$ 711 bilhões.

“Apesar do pequeno crescimento do PIB previsto para esse ano, de menos de 1%, a carga tributária cobrada por União, Estados e municípios aumentará, no mínimo, 0,70 ponto porcentual e, no máximo, 1,5 ponto porcentual. É muita coisa para um País que precisa de crescimento econômico e geração de empregos”, disse o diretor do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.

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