Avicultura projeta vendas 12% maiores em dezembro

Ceias de Natal e Ano Novo prometem ampliar em 12% as vendas de carnes de aves no Paraná em dezembro, comparado ao mesmo mês do ano passado, segundo projeção do presidente do Sindiavipar (Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná), Domingos Martins.

Os últimos números da produção do setor confirmam a expectativa positiva para o período de festas. Em setembro, foram abatidas 71,9 milhões de cabeças de frango de corte e 1,9 milhão de cabeças de peru no Paraná. “É o melhor resultado da série histórica do Estado nos dois segmentos”, destaca Martins.

Com o desempenho positivo esperado para dezembro, ele estima que a produção paranaense de frangos feche 2003 com elevação de 12% em relação às 734,6 milhões de cabeças abatidas em 2002.

A produção de carne de frango superou em 15,9% o volume de setembro do ano passado (62 milhões de cabeças) e foi 3,9% maior que em agosto deste ano (69,2 milhões de cabeças). No acumulado de janeiro a setembro de 2003, os abates de frango totalizaram 593,9 milhões de cabeças no Estado, o que representa um incremento de 8,3% sobre o total do mesmo período de 2002 (548,3 milhões de cabeças).

Maior produtor nacional de frango, o Paraná tem 25 abatedouros com inspeção federal e três com inspeção estadual.

O volume de carne de frango processada pelo Estado em setembro (136,7 mil toneladas) correspondeu a 22,7% do total do País. No ano, a produção estadual de 1,128 milhão de toneladas equivale a 19,9% do nacional.

No segmento de peru, o ritmo de crescimento é ainda maior. A quantidade abatida em setembro apresentou acréscimo de 123,4% sobre o mesmo mês do ano passado (850,2 mil cabeças) e de 134,4% em relação a agosto deste ano (810,5 mil cabeças). Nos nove primeiros meses de 2003, a produção paranaense de peru somou 7,2 milhões de cabeças, 1,4% mais que em igual período do último ano (7,1 milhões de cabeças).

Perspectivas

Martins ressalta ainda que o preço das aves de Natal é altamente competitivo. “Os concorrentes (leitão assado, pernil de porco, carneiro e tender) custam duas a três vezes mais”, aponta.

Na avaliação de Martins, a perspectiva de incremento no consumo de aves neste final de ano tem várias justificativas: a melhora dos indicadores econômicos do País, aliada à liberação do 13.º salário e o grande número de categorias que fecham acordos coletivos entre setembro e novembro.

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