Aumento na produção faz preço do petróleo recuar

Uma boa notícia divulgada ontem à tarde fez com que os preços do petróleo no mercado internacional permanecessem em queda na segunda-feira, depois de terem atingido níveis recordes na semana passada. Arábia Saudita e Rússia, os dois maiores exportadores de petróleo do mundo, afirmaram no domingo que são favoráveis à adoção das medidas necessárias para reduzir as atuais cotações para um patamar estável abaixo de US$ 28. Entre as ações que podem ser efetuadas está o aumento da produção.

A informação proporcionou que ontem à tarde, em Londres, o barril de petróleo tipo brent para entrega em fevereiro estivesse sendo negociado a US$ 30,57, 0,64% a menos dos que os US$ 30,77 do fechamento de sexta-feira.

Os preços da commodity estão subindo há 20 dias por causa da greve geral na Venezuela e a consequente diminuição dos estoques de segurança dos Estados Unidos e de uma iminente guerra ao Iraque.

Apesar dos esforços do governo Hugo Chávez, a paralisação na Venezuela parece estar longe do fim. Os grevistas querem a renúncia do presidente e a convocação de novas eleições. As pequenas e médias empresas, entretanto, devem suspender a greve nesta semana, já que não têm fôlego para ficar mais tempo fechadas, mas os trabalhadores prometem manter a estatal PDVSA (Petroleos de Venezuela) parada.

A economia do país, que é o quinto produtor mundial, com cerca de 2,5 milhões de barris por dia, está sendo muito prejudicada com essas ações, já que por volta de 80% do PIB (Produto Interno Bruto) da Venezuela vem da indústria petrolífera. O maior comprador do petróleo venezuelano são os Estados Unidos, que também são o país que mais consome o combustível.

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