Associação dos terminais volta à Justiça

A Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) deve voltar hoje à Justiça por conta do embarque de soja transgênica no Porto de Paranaguá. O advogado Marcelo Teixeira, que representa a ABTP na ação, afirmou que vai apresentar hoje uma petição na Vara da Justiça Federal em Paranaguá, solicitando que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) cumpra integralmente a liminar que autorizou o embarque de transgênicos.

De acordo com o advogado, a ordem de serviço n.º 31 emitida pela Appa na semana passada não atende a Sociedade Cerealista Exportadora de Produtos Paranaenses (Socepar), que só tem ligação com o berço 201 e, portanto, não pode escoar transgênicos. Conforme a ordem de serviço da Appa, o embarque de transgênicos deve ocorrer no ponto de atracação 214 do corredor de exportação.

A petição inclui ainda a necessidade de liberar os berços 212 e 213 para escoar soja transgênica. ?A liberação só do 214 atende apenas parcialmente a liminar?, afirmou o advogado, acrescentando que a demanda de oito terminais para um só berço vai provocar fila de navios e caminhões.

O primeiro navio carregando soja transgênica – o Tonga, que tem como destino a França – embarcou cerca de 8 mil toneladas da oleaginosa geneticamente modificada. A expectativa era que ele partisse de Paranaguá, ontem, no início da noite.

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