Arrecadação de impostos é recorde em agosto

A arrecadação de impostos e contribuições federais totalizou R$ 53,93 bilhões em agosto, um crescimento real (deflacionado pelo IPCA) de 4,27% em relação a agosto de 2007. Na comparação com julho de 2008, houve uma queda real de 13,2%. O resultado é recorde para meses de agosto, segundo a série histórica da Receita Federal.

Com isso, no acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação somou R$ 443,562 bilhões, com alta de 10,33% ante o mesmo período do ano passado. Considerando apenas as receitas administradas pela Receita Federal (que excluem as demais receitas com taxas e contribuições controladas por outros órgãos), a alta real foi de 3,58% em agosto ante agosto de 2007 contra aumento de 12,85% em julho ante o mesmo mês do ano passado. Apesar de a arrecadação da Receita Federal ter apresentado recorde em agosto para o mês, o ritmo de crescimento das receitas do governo com impostos e contribuições federais desacelerou.

Ao longo do ano esse crescimento vinha em velocidade bem superior. Em janeiro a arrecadação das receitas administradas começou com crescimento de 20,49%. Em fevereiro, 9,98%; março, 7 42%; abril 9,93%; maio, 4,74%, junho, 6,52% e em julho, 12,85.

A receita previdenciária totalizou em agosto R$ 14,6 bilhões, o que representa um aumento de 6,13% ante agosto do ano passado. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a receita previdenciária atingiu R$ 111,681 bilhões, uma elevação real de 11,59% ante o mesmo intervalo do ano anterior.

De janeiro a agosto, o crescimento acumulado da arrecadação das receitas administradas continua alto, embora em nível menor do que nos outros meses: 9,49%. No acumulado do ano, a arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) apresentou um crescimento real de 23,70% e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), 28,21%. A arrecadação do Imposto de Importação apresentou um crescimento de 26,39%; IPI Fumo 28,96%; IPI Automóveis, 20,95%; IPI Outros 12,96% e o IOF que teve a alíquota aumentada para compensar a perda da CPMF, apresentou no acumulado do ano um crescimento de 151,72%. A Cofins cresceu 13 86%.