Em busca de agenda positiva para o governo, o presidente Jair Bolsonaro participa na tarde desta segunda-feira, 25, de cerimônia de assinatura dos contratos de concessão do leilão de transmissão de Energia Elétrica, no Palácio do Planalto. O evento é apenas uma formalidade, já que o leilão foi realizado no dia 20 de dezembro, antes mesmo da posse de Bolsonaro.

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Na disputa realizada no ano passado, 16 lotes foram leiloados, com deságio médio de 46%. O leilão vai viabilizar R$ 13,2 bilhões e 28 mil empregos diretos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Foram licitadas 55 linhas de transmissão, com 7.152 km de extensão, e 25 subestações em 13 Estados. As empresas terão entre 48 e 60 meses para entregar as obras. Os contratos de concessão terão 30 anos de duração.

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Além de Bolsonaro, participam da cerimônia no Palácio os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, da Economia, Paulo Guedes, e da Secretaria de Governo, Alberto Santos Cruz.

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Desde cedo, o presidente mantém agenda intensa de reuniões com ministros e autoridades com o intuito de afinar o discurso e garantir apoio para a reforma da Previdência no Congresso. Pela manhã, definiu que é preciso manter foco total na reforma e pediu que os ministros o ajudem a “pacificar” a relação com a Câmara, após desavenças com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).