Antiga administração da Obóe rechaça intervenção

A antiga administração da Oboé Financeira rechaça os argumentos usados para a intervenção anunciada hoje pelo Banco Central na instituição, que tem sede na cidade de Fortaleza. Em carta, o controlador da financeira, Newton Freitas, afirma que as alegações para decretar a intervenção são “todas órfãs de suporte fatídico e jurídico”.

Segundo Freitas, a Oboé vinha exibindo “resultados satisfatórios” e não existe nenhuma medida recomendada pelo BC que não tenha sido cumprida pela antiga direção da financeira. Ele também rechaça a afirmação dos interventores de que a administração teria colocado obstáculos à fiscalização do BC.

O controlador da financeira termina a carta dizendo que o BC começou a fiscalização com base no balanço de 2010 e, após o trabalho, “não apresentou nenhum resultado, verbal ou formal, aos administradores da Oboé”. “O resultado veio já sob forma de intervenção sem facultar aos administradores nenhuma defesa”.

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