Os investimentos para o leilão de transmissão marcado para 14 de novembro devem somar R$ 5 bilhões, segundo o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Edvaldo Santana. Na licitação, 17 lotes serão ofertados. Desse total, seis já fizeram parte de leilões anteriores e não tiveram interessados.
Para resolver a questão da baixa atratividade de alguns desses lotes, o diretor explicou que reagrupou alguns deles e os colocou em lotes com linhas e subestações mais competitivas. Além disso, a Aneel elevou a Receita Anual Permitida (RAP) de alguns lotes para atrair empreendedores.
Os vencedores serão responsáveis pela construção, operação e manutenção das instalações de transmissão, que vão atender os Estados do Acre, Ceará, de Goiás, do Maranhão, Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, de Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
As linhas e instalações deverão ser entregues entre 22 e 48 meses após a assinatura do contrato de concessão. Assim como nos leilões anteriores, haverá restrições à participação de empresas inadimplentes ou que registraram obras em atraso superior a seis meses nos últimos três anos. Essas empresas não poderão liderar consórcios, mas será permitido que integrem um grupo, desde que sua participação seja limitada a 49%.