A presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), Denise Pavarina, disse, por meio de nota nesta quinta-feira, 27, estar convicta de que o mercado de capitais terá papel cada vez mais central para o desenvolvimento econômico e que a associação está à disposição do governo para contribuir na construção de uma agenda ambiciosa para desenvolver o mercado de capitais do País.

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“Recebemos com otimismo o anúncio da composição da nova equipe econômica do governo. Manteremos, como temos feito ao longo de nossa história, o diálogo frequente e franco que tem caracterizado nossa interlocução com os representantes do setor público, sempre com o objetivo de desenhar medidas que fomentem o desenvolvimento de canais privados de financiamento de longo prazo”, afirmou na nota.

“Os representantes do mercado de capitais, reunidos na Anbima, saúdam a nova equipe econômica e colocam a associação à sua disposição para contribuir na construção de uma agenda ambiciosa para o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro”, destacou.

Demandas do setor

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Participantes do mercado lembram que tanto Levy quanto Barbosa têm afinidades com vários dos pleitos mais importantes da Anbima. Levy, por exemplo, estaria à frente de uma demanda da instituição junto ao governo para alterar a Resolução 3.792, visando permitir que os fundos de pensão adquiram debêntures de sociedades de capital fechado e de emissoras que foram criadas como Sociedades de Propósito Específico.

Barbosa por sua vez teria sido uma das vozes defensoras do fim do come-cotas dos fundos, de acordo com fontes. O fim do come-cotas, cobrança antecipada de Imposto de Renda sobre os rendimentos dos fundos de investimento, é um dos pleitos mais antigos da Anbima e que deve estar entre os principais da instituição para o próximo ano.

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Em seu primeiro discurso, Levy citou o mercado de capitais como importante na complementação das iniciativas para dar impulso ao crescimento. Levy disse que essa confiança é mola “para cada um de nós nos aprimorarmos e o País crescer”.

O futuro ministro disse que a Fazenda também trabalhará incessantemente para que o Brasil possa ampliar a oferta de bens e produtos com políticas para aumentar a produtividade. Segundo ele, a concorrência, o empreendedorismo e a redução de eventuais barreiras também são indispensáveis. Ele disse que também é preciso reduzir eventuais barreiras desses três motores do desenvolvimento.