Variação de -0,08% a 0,03%

Alimentação pressiona IPC-S na 3ª prévia do mês, diz FGV

Desde o início de agosto, o grupo Alimentação vem apresentando acréscimos em sua taxa de variação no Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira prévia do mês, divulgada nesta sexta-feira, 23, a classe de despesa saiu do terreno negativo e passou para o positivo, ao deixar variação de -0,08% na segunda leitura do mês e ir para 0,03%. O grupo foi a principal contribuição para o resultado geral do IPC-S, que avançou de 0,05% para 0,16%, no mesmo período. Em Alimentação, a FGV destaca o comportamento do item frutas (de -3,83% para -2,00%).

Mais cinco grupos, dos oito analisados, contribuíram para o avanço no indicador. Na categoria Vestuário (de -0,68% para -0,21%), a pressão veio do item roupas, que diminuíram a queda de -1,25% para -0,58%. Já o grupo Transportes (-0,25% para -0,10%) foi pressionado pela tarifa de ônibus urbano (-0,81% para 0,03%) e Educação, Leitura e Recreação (0,32% para 0,51%) teve como destaque o comportamento do item passagem aérea (-1,35% para 6,36%). Em Habitação, o destaque foi tarifa de eletricidade residencial (0,04% para 0,38%) e em Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,43%) foram os artigos de higiene e cuidado pessoal (0,47% para 0,75%).

Apenas o grupo Despesas Diversas apresentou decréscimo em sua taxa de variação, de 0,19% para 0,11%, com destaque para o item serviço religioso e funerário (de 0,68% para 0,24%). O grupo Comunicação repetiu a variação apresentada na segunda prévia do mês, de 0,11%, com influência positiva de pacotes de telefonia fixa e internet (-0,40% para -0,27%) e negativa de mensalidade para internet (-0,22% para -0,49%).

Principais contribuições

A lista de maiores influências positivas no indicador da terceira quadrissemana do mês é composta por leite tipo longa vida (de 6,06% para 4,94%), refeições em bares e restaurantes (de 0,47% para 0,58%), plano e seguro de saúde (de 0,65% para 0,67%), show musical (de 3,09% para 5,33%) e aluguel residencial (de 0,58% para 0,55%). Já entre as maiores pressões negativas estão cebola (de -28,06% para -31,57%), tomate (de -25,24% para -16,06%), batata-inglesa (de -8,68% para -10,08%), feijão carioca (de -7,67% para -7,50%) e banana-prata (de -6,16% para -5,41%).