Alencar volta a criticar juros altos e reformas

Teresina – O vice-presidente da República, José Alencar, declarou, em Teresina, Piauí, que o Brasil não tem crescido e se desenvolvido em decorrência das taxas de juros, da situação das estradas e das reformas da Previdência e tributária que estão no Congresso Nacional.

“A taxa de juros no Brasil continua sendo um despropósito. O Brasil não pode continuar arcando com taxas que representam 10 ou 20 vezes as taxas cobradas em outros países, com os quais temos de competir. Esta é uma competição desigual. O Brasil precisa voltar a crescer e gerar oportunidade de trabalho para os jovens. Isso tem de ser urgente”, comentou o vice-presidente.

Ele disse que é preciso, no entanto, aplaudir o trabalho do Ministério da Fazenda, porque recebeu o governo com ameaça de aumento da inflação que precisava ser debelada a qualquer custo. “Isso foi feito. O chamado risco Brasil estava em 22,4 mil pontos e caiu para menos de um terço. Nós tínhamos assistido o corte das linhas de crédito para União, estados, municípios e empresas que quisessem investir. Os financiamentos estavam cortados. Agora temos de aplaudir o Ministério da Fazenda, porque a inflação foi debelada, o risco Brasil caiu”, afirmou.

José Alencar afirmou que o País vive uma situação de deflação e recessão. “Os economistas mais renomados são unânimes em dizer que a recessão e deflação são mais danosos que a própria inflação”. O vice-presidente acha que o Brasil precisa retomar o crescimento. Para isso, tem de investir em infra-estrutura e fazer as reformas da Previdência e tributária. “Tudo isso está sendo feito. Nunca houve, no Brasil, um governo que conseguisse fazer um projeto de reforma no tempo que este foi feito e com apoio de todos os 27 governadores O Congresso é soberano e tem o direito e dever de aperfeiçoar o projeto que está lá. O País não tem crescido e se desenvolvido em consequências das taxas de juros, das estradas e das reformas”, enfatizou.

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