O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou nesta terça-feira que negocia com as concessionárias de rodovias a redução das tarifas de pedágio, mas salientou que não há uma definição do porcentual de queda. Apesar de afirmar que está negociando a redução, o tucano garantiu: “São Paulo não rasga contrato.”

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O governador disse que São Paulo conta com dois tipos de contrato nessa área: os antigos, com 20 a 30 anos de concessão, e os mais novos, com prazo de 35 anos. “A história muda, muda a macroeconomia, a taxa de juros e muda a taxa interna de retorno. O que preciso é que os contratos sejam reequilibrados. Estamos trabalhando para o reequilíbrio em favor do governo e do usuário.”

Questionado se há prazo para o término do estudo e as condições que estão sendo colocadas na mesa de negociações, Alckmin disse: “Pode ter uma obra a mais, pode ter uma redução de tarifa, mas nada está (ainda) definido.” E citou que o prazo de conclusão também não está fechado.

O governador confirmou que a inclusão do reajuste nas tarifas de pedágio, que ocorre usualmente no início de julho, faz parte do pacote de negociações com as concessionárias.

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Alckmin reafirmou que ainda não há uma data definida para o reajuste nas tarifas do Metrô e da CPTM em São Paulo. Ele lembrou que o reajuste é usualmente feito em janeiro e que “deu uma segurada” no aumento, a pedido da presidente Dilma Rousseff (PT) para que não houvesse impactos na inflação do primeiro trimestre deste ano.

Segundo o governador, o Estado continuará segurando as tarifas dos trens da CPTM e do Metrô “dentro do possível”. E lembrou que, em outras ocasiões, os reajustes já foram menor que a inflação, baseados em ganhos de produtividade que aconteceram nesse sistema.

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