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Ainda existe crescimento na história futura do Santander, diz presidente

O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, afirmou que o banco ainda tem espaço para crescer de forma rentável no País a despeito de já ter galgado espaço no varejo bancário brasileiro e em segmentos específicos como o de maquininhas, por meio da GetNet, e no financiamento de veículos, no qual assumiu a liderança no País, antes nas mãos do concorrente Itaú Unibanco. “Ainda existe crescimento na história futura do Santander e oportunidades em negócios rentáveis”, disse ele, durante evento com analistas nesta tarde.

Segundo Rial, o Banco no Brasil entregou quatro anos de crescimento rentável, o que resumiu em uma fase de “transformação” da instituição espanhola no País. Ao fim de junho, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROE, na sigla em inglês) era de 21,3% ante 19,3% visto um ano antes. Em 2015, o indicador estava em 12,8%

Para o executivo, 2020 será um grande ano de inflexão do sistema financeiro. “Claramente, teremos um novo direcionamento estratégico de vários agentes”, avaliou o presidente do Santander, citando avanço tecnológico e regulatório do setor bancário no Brasil como motores para aumento de concorrência no País.

Defensor antigo de um ambiente de maior competição com os bancos públicos, Rial chamou atenção para a necessidade de o sistema financeiro no País ter menos assimetrias entre as instituições oficiais e privadas. “Esperamos competir cada vez mais de igual para igual”, enfatizou Rial.

Apesar disso, ele afirmou que a concorrência “nunca dormiu” no País e que prova disso é a manutenção de retorno acima dos 20% na concorrência por décadas. O executivo afirmou que não tem uma postura pessimista quanto ao Brasil a despeito do atual cenário macroeconômico. “Existe um Brasil que cresce. O que não cresce é o setor público. O setor privado cresce em vários segmentos”, concluiu.

O Santander Brasil promove nesta terça, pela primeira vez, seu Investor Day para abrir perspectivas sobre o banco.

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