Agricultura familiar deve ganhar incentivo

Política de preços mínimos para alimentos da cesta básica e estoque reguladores foram propostas defendidas ontem para implementar a agricultura familiar em seminário promovido pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul/CUT) em Curitiba. Participaram do encontro o Secretário de Agricultura Familiar do Governo Lula, Valter Bianchini, e Dom Mauro Morreli, integrante do Conselho Nacional de Combate à Fome.

Além da Agricultura Familiar, no encontro foi discutido o combate à fome e o Plano Safra do governo federal que deve ser lançado na metade do ano. O coordenador geral e diretor nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Plínio de Arruda Sampaio, afirmou que os debates serviram para analisar a importância, o desenvolvimento e a inter-relação destes projetos. Sugestões serão enviados ao Conselho Nacional de Combate à Fome, na reunião que será realizada no dia 25 deste mês.

Segundo Bianchini, dentro da Agricultura Familiar estuda-se um maior investimento de recursos para os pequenos agricultores, aumentando em 5% a 10% a produção atual. A medida beneficiaria 1,5 milhões de famílias na produção de alimentos como feijão, arroz, milho, trigo e mandioca. No fim do governo Lula, 9 milhões de famílias já estariam sendo beneficiadas. Hoje o Brasil dispensa 2 bilhões para agricultura familiar e o governo espera chegar perto de 4 bilhões.

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