Abimaq festeja Selic menor, pede pressão sobre bancos

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) comemorou a queda na taxa básica de juros (Selic), para 8,5%, anunciada na noite desta quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. “Se o dólar é a mãe de todos os males, o juro é o pai. Por isso, qualquer redução é louvável”, disse o diretor secretário da Abimaq, Carlos Buch Pastoriza.

Segundo ele, apesar da queda, o governo precisa seguir pressionando as instituições privadas a baixarem suas taxas de financiamento. “Para o tomador de empréstimos, os juros ainda chegam entre 80% e 100% ao ano, o que é um absurdo”, afirmou Pastoriza.

Na opinião dele, o governo não precisa temer uma alta na inflação, o que poderia levar o Copom a encerrar a série de queda na Selic. “É bom lembrar que temos um cenário de queda nos preços das commodities, que ajuda a segurar a inflação, e uma limitação na alta de preços, como ônibus e salários de funcionalismo, por conta do ano eleitoral.”