O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, afirmou que “não existe indicação de anormalidade” no abastecimento de combustíveis por conta da greve dos petroleiros, que nesta sexta-feira, 14, completa 14 dias. A agência acompanha a produção de petróleo e derivados por meio de relatórios da Petrobras e de fiscais que têm ido às unidades produtivas, segundo ele.

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Nesta semana, Oddone enviou ofício ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) no qual comunica preocupação com um possível desabastecimento de combustíveis por conta da greve.

A Procuradoria Geral da ANP estuda, agora, a possibilidade de a agência ser incluída em ação do TST como parte interessada, já que faz parte das suas atribuições legais garantir os interesses dos consumidores.

Segundo Oddone, o ofício ao tribunal foi apenas um alerta para o caso de a paralisação se estender por muito tempo.

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Após participar de cerimônia de assinatura dos contratos relativos à 16ª Rodada de Licitações, realizada no ano passado, o diretor-geral da ANP disse ainda não ter “informação de empresa que tenha relatado dificuldade de negociação de petróleo” por conta da queda de demanda na China, em função do coronavírus.