90% dos funcionários do BC aderiram à greve

A paralisação de 24 horas organizada pelo Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) contou com cerca de 90% de adesão por parte dos empregados da instituição em todo o País, segundo levantamento feito pelos próprios manifestantes.

A greve, de apenas 24 horas, tinha como objetivo atingir vários setores do banco em nove regionais do País, incluindo Brasília, onde trabalham 2.300 pessoas. O sindicato rejeitou a proposta salarial apresentada pelo governo de reajustes escalonados em novembro deste ano e dezembro de 2005.

Para a categoria, essa proposta prorrogou para 2006 os efeitos financeiros dos reajustes.

O sindicato interpretou a oferta como ?uma versão piorada? da proposta anterior, que previa dividir o reajuste em três partes iguais: a primeira em novembro deste ano e as demais em julho e dezembro de 2005.

A contraproposta do sindicato pede o pagamento de 50% do reajuste em agosto de 2004 e o restante em janeiro de 2005. Segundo os líderes sindicais, esse seria o ?limite máximo? que se poderia chegar. As negociações com o governo começaram após dois dias de greve promovida pelos funcionários do BC.

De acordo com o sindicato, a paralisação foi mais consistente nas cidades de Curitiba, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Brasília e Salvador. Na maioria das cidades, a adesão varia de 50% a 80% do total de funcionários que trabalham nas unidades do Banco Central.

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