O ministro-chefe da Secretaria-Geral da República, Luiz Dulci, afirmou que os participantes do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) receberão "educação acelerada e de qualidade". Segundo ele, a idéia é que a formação profissional dos jovens atenda às necessidades do mercado de trabalho das regiões em que eles vivem.

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"Foi elaborada com todo rigor uma grade com alternativas de formação profissional reais, que batem com o crescimento recente da economia, levando em conta a natureza do mercado de trabalho em cada região do país", ressaltou. De acordo com Dulci, os cursos de qualificação do ProJovem abrangem 84 ocupações profissionais.

Pelo programa, jovens de 18 a 24 anos que terminaram a 4ª série e não têm contrato formal de trabalho vão poder concluir o ensino fundamental em apenas um ano. Durante esse período, eles vão receber qualificação profissional, além de auxílio financeiro de R$ 100 por mês.

"Sobretudo nas grandes cidades, nas periferias, jovens numa situação social de extrema vulnerabilidade – às vezes a ponto de cair na tentação das atividades ilegais – é difícil esse jovem voltar para a escola só com a escolaridade geral. Mas se ele também tem o ensino de informática, a formação profissional e um incentivo financeiro, isso ajuda bastante", destacou o ministro, ao afirmar que o "ProJovem é um projeto inovador".

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