Dólar sobe com ameaça de ataque americano ao Iraque

A ameaça cada vez mais forte de guerra entre Estados Unidos e Iraque, intensificada com a descoberta ontem de 11 ogivas químicas vazias pela Organização das Nações Unidas (ONU), acabou respingando no mercado brasileiro. No pregão de hoje, o dólar, que havia fechado em baixa no dia anterior, avançou 1,96%, para R$ 3,37 – maior valor desde o dia 3.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) também acompanhou a turbulência externa e recuou 2,31%. Os C-Bonds, os títulos da dívida brasileira mais negociados no exterior, registraram queda de 0,62%, cotados a 70,125% do valor de face. Conseqüentemente, o risco País, calculado com base numa cesta de títulos da dívida externa, subiu 2,61%, para 1.296 pontos.

O dólar chegou a subir 2,45% durante o dia, batendo em R$ 3,39, mas recuou com a bem-sucedida rolagem de papéis cambiais com vencimento no dia 22 feita pelo Banco Central (BC). No leilão, o BC conseguiu alongar o vencimento de 87,9% do volume total de US$ 1,3 bilhão. O resultado, porém, não foi suficiente para reverter o quadro negativo.

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