O dólar comercial fechou nesta quinta-feira (03) na mínima, a R$ 2,177, em baixa de 0,18%, no mercado interbancário. A máxima registrada pela moeda norte-americana foi de R$ 2,193.

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O câmbio chegou a subir com as notícias internacionais e domésticas, mas perdeu pressão no decorrer da manhã sob influência do fluxo positivo de recursos. Ao final do período, depois de o Banco Central (BC) realizar leilão de compra de divisas, a cotação chegou à mínima do dia até então, embora ainda operasse em alta. Depois, com a suave melhora em Nova York principalmente no período da tarde, o dólar inverteu o sinal e encerrou em baixa.

A abertura das transações de hoje deu-se sob a influência da decisão surpreendente do Banco da Inglaterra de elevar a taxa de juros daquele país em 0,25 ponto porcentual, passando-a para 4 75%. O mercado acionário europeu não gostou da notícia, que teve forte impacto nos negócios. Depois do anúncio, a queda dos índices das principais bolsas européias ultrapassou o nível de 1%.

A valorização não foi maior na abertura porque a leitura inicial dos dados macroeconômicos nos EUA foi positiva. O primeiro indicador mostrou que houve crescimento de 14 mil pedidos de auxílio-desemprego na semana até 29 de julho contra estimativa de alta de 7 mil. Isso sinaliza desaquecimento da economia, reforça as apostas em juro estável e favorece as perspectivas de fluxo de recursos para emergentes.

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Porém foram surgindo os contrapontos, que ficaram evidentes mais tarde, depois que surgiram os números da produção industrial nos EUA. As encomendas à indústria cresceram 1,2% ante projeções de 2%. Além disso, o índice de atividade no setor de serviços caiu para 54,8 em julho, de 57 em junho. E a estimativa era de que se mantivesse estável.