Acabou o depoimento do diretor-técnico do Departamento de Ensaios da Embraer, Sérgio Mauro Costa, na Coordenação de Aviação Operacional da Polícia Federal no Aeroporto de Brasília. O diretor falou sobre o plano de vôo do jato Legacy, fabricado pela Embraer, que se chocou com o Boeing da Gol, e sobre as características desse jato. Ele também explicou como é fabricado o avião, falou das revisões obrigatórias no aparelho e do funcionamento ou não dos equipamentos, entre eles o transponder. Acompanhado de três advogados, Costa saiu da PF sem falar com jornalistas.

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Ele foi ouvido pelo delegado Renato Sayão, da Polícia Federal de Mato Grosso, encarregado do inquérito que apura as causas do desastre aéreo. Por intermédio de assessores, o diretor da Embraer declarou que a empresa colabora com todas as autoridades encarregadas de investigar o acidente e que, no momento apropriado, a empresa dará esclarecimentos.

A PF informou que o delegado Sayão aguarda os documentos relativos ao acidente solicitados à Aeronáutica para fazer a perícia e definir a agenda dos próximos depoimentos, entre os quais os dos controladores de vôo do Cindacta de Brasília e dos dois pilotos do jato Legacy, que são dos Estados Unidos e estão com seus passaportes retidos. Sayão considera importante que os dois pilotos não deixem o Brasil antes dos depoimentos, pois, segundo ele, há muitas contradições para serem esclarecidas.

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