Direção dos Correios diz que com greve não há negociação

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) informou, nesta quinta-feira, por meio da assessoria de imprensa, que só negociará o reajuste salarial e outras demandas dos funcionários em greve se eles voltarem ao trabalho.

De acordo com Fausto Weller, o assessor de imprensa dos Correios, apenas 10 mil dos 108 mil funcionários da empresa teriam aderido à paralisação iniciada à meia-noite de ontem. ". Há uma tendência de esvaziamento. Nós estamos aguardando o desenrolar dos acontecimentos", afirmou.

Os funcionários reivindicam aumento do piso salarial de R$ 448 para R$ 931 e do vale alimentação de R$ 14 para R$ 20; aumento salarial de 20%, além de 52% de reposição da perda salarial e correção da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 6,55%.

Segundo Weller, se as reivindicações fossem aceitas, os Correios teriam uma despesa de R$ 24 bilhões por ano. A receita anual dos Correios, segundo ele, é de R$ 8 bilhões. "Nós precisaríamos de três Correios para pagar".

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