Desemprego na RMC é a menor do país

Pelo segundo mês consecutivo a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) teve queda na taxa de desemprego passando de 7% (setembro) para 6,5% (outubro), de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quarta-feira (7) pelo Ipardes. O levantamento é feito em parceria com o IBGE. Com isso, o número de desocupados e procurando emprego na região caiu de 103 mil em setembro para 96 mil em outubro.

Já na relação com outubro do ano anterior a redução foi ainda maior. Naquele período o número de pessoas desocupadas foi estimado em 120 mil.

A RMC apresentou ainda bom desempenho em relação às outras seis capitais pesquisadas pelo IBGE, apresentando pelo segundo mês, a menor taxa de desemprego entre as regiões. Os índices das outras regiões metropolitanas foram: Porto Alegre (7,5%), Rio de Janeiro (7,9%), Belo Horizonte (8,5%), São Paulo (9,6%), Recife (14,3%) e Salvador (14,9%).

Nível de emprego

Em outubro comparado ao mês de setembro de 2005, o único grupo de atividade a apresentar aumento no número de ocupados foi a indústria extrativa, de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água (1,8%).

Outros setores reduziram os postos de trabalho em relação a setembro de 2005: construção civil (-4,2%); comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis (-2,9%); intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (-2,8%).

Em relação a outubro de 2004, os grupos que apresentaram aumento no número de ocupados, foram: indústria extrativa, de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água (6,8%); comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis (9,6%); intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (16,1%); administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais (2%).

Já os grupos que apresentaram redução foram a construção civil (-9%), serviços domésticos (-3,2%), outros serviços (-1%).

Registro em Carteira

O número de empregados com carteira assinada teve acréscimo de 0,6% na comparação setembro/outubro de 2005 e de 10,8% em relação a outubro de 2004. O número de empregados sem carteira assinada apresentou decréscimo de 5,6% em relação ao mês de setembro/2005 e 11% em relação a outubro/2004. Já o número de trabalhadores por conta própria reduziu-se 0,8% ao mês anterior e acréscimo de 4,6% em relação a outubro/2004.

No setor privado, os trabalhadores com carteira de trabalho assinada apresentaram decréscimo de 0,8% (setembro/outubro de 2005) e acréscimo de 12,5% (70 mil pessoas) em relação a outubro/2004. Já os sem carteira de trabalho assinada, tiveram redução de 10,3% na comparação setembro/outubro de 2005 e de 13,6% em relação a outubro do ano anterior.

Rendimento

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas foi de R$ 958,10, valor 1,3% superior ao do mês de setembro (R$ 946,16).

Pessoas em idade ativa – Para outubro de 2005, a PME estimou em 2,462 milhões o número de pessoas em idade para trabalhar. Destas, 59,3% (1,460 milhão) encontravam-se no mercado de trabalho, sendo consideradas economicamente ativas (PEA).

De acordo com a pesquisa, a População Economicamente Ativa apresentou decréscimo de 1,2% em relação ao mês de setembro/2005. Quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, outubro/2004, apresentou acréscimo de 2,5%, ou seja, 36 mil pessoas a mais inseridas no mercado de trabalho.

Sobre o número de ocupados, a pesquisa estimou em 1,364 milhões em outubro de 2005, resultado que representou decréscimo de 0,7% em relação ao mês de setembro. Quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, outubro/2004, o acréscimo no número de pessoas ocupadas foi de 4,5%, totalizando 59 mil pessoas a mais nesta condição.

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