Desaquecimento no ritmo da indústria brasileira se agrava no 2º trimestre

O quadro de desaquecimento no ritmo da indústria brasileira, nos últimos meses,
se aprofundou no segundo trimestre desse ano. A avaliação consta da prévia da
156ª Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação, divulgada há pouco pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV), referente ao segundo trimestre de 2005. Para a
prévia, foram pesquisadas 462 empresas, no período de 28 de junho a 11 de julho.
De acordo com a FGV, os resultados dos indicadores relacionados à situação
presente, na pesquisa, são os piores dos últimos dois anos.

A pesquisa
mostra que a parcela do empresariado que acredita em demanda atual fraca cresceu
de 15% na pesquisa anterior, referente ao primeiro trimestre desse ano, para 29%
na pesquisa anunciada hoje. Por sua vez, os que acreditam em demanda atual forte
caiu de 9% na pesquisa anterior para 8% na análise anunciada hoje. Sobre nível
de estoques, os que acreditam em patamar excessivo na estocagem atual cresceu de
12% na pesquisa anterior para 19% no levantamento divulgado hoje. Já os que
acreditam em nível de estoques atual insuficiente caiu de 2% para 1% na pesquisa
do segundo trimestre.

A FGV informou ainda que, os que consideram
situação atual dos negócios fraca cresceu de 15% na pesquisa anterior para 33%
no levantamento anunciado hoje. Além disso, a parcela do empresariado que avalia
em situação atual boa dos negócios caiu de 18% no levantamento anterior para 16%
na pesquisa divulgada hoje.

A sondagem conjuntural é um levantamento
estatístico que fornece, trimestralmente, indicações sobre o estado geral da
economia e suas tendências.

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