A deputada licenciada Raquel Teixeira (PSDB-GO) prestou depoimento rapidamente à Comissão de Sindicância da Corregedoria. Ele disse à imprensa, ao final do depoimento, que apenas confirmou aos integrantes da Comissão o depoimento prestado por ela no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. "Tenho maior interesse em colaborar com o processo. Sempre que for chamada, virei confirmar meu depoimento, mas para mim é uma página virada".
No dia 22, ela confirmou ter sido procurada no dia 18 de fevereiro do ano passado pelo deputado Sandro Mabel (PL-GO), no Plenário 16 das Comissões Técnicas da Casa, com uma proposta de "pagamento mensal de R$ 30 mil", para que ingressasse no Partido Liberal. "Dependendo do acerto, (o pagamento) poderia chegar até R$ 50 mil e, no final do ano, a R$ 1 milhão", disse ela na ocasião.
A Comissão escuta ainda o empresário Antônio Velasco, sócio de Artur Washeck, que assumiu ser um dos responsáveis pela gravação da fita sobre um suposto esquema de Corrupção nos Correios.
Durante toda a tarde, a Comissão continua ouvindo depoimentos.