A Marinha, responsável pelo Hospital de Campanha aberto hoje ao público no Campo
de Santana, centro da cidade do Rio de Janeiro, decidiu aumentar o número de
senhas distribuídas aos pacientes por causa da grande demanda. Às 7h30 havia
mais de 6 00 pessoas aguardando atendimento, embora o número previsto
inicialmente fosse 400 – capacidade máxima do hospital. As primeiras pessoas
começaram a chegar às 22h30 da noite de ontem, e dormiram na
fila.
Segundo o almirante Helton Setta foi necessário ma is do que dobrar
o número de clínicos gerais, passando de quatro para nove profissionais. "Vamos
tentar realizar 600 atendimentos hoje", afirmou o almirante, dizendo que, para
isso, não haverá pausa para almoço. Dezenove profissionais atendem nas oito te
ndas de lona, em quatro especialidades médicas: pediatria, ortopedia, clínica
geral e ginecologia/obstetrícia. A unidade, que vai funcionar temporariamente,
foi aberta por decisão do Ministério da Saúde que iniciou uma intervenção no
sistema hospitalar d o Rio há quase vinte dias, para desafogar a emergência do
hospital Souza Aguiar, vizinho ao Campo de Santana.