Dificilmente haverá um desfecho, ainda nesta segunda-feira (21), para o caso do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, apontado pela Polícia Federal como suspeito de ter recebido, em seu gabinete, R$ 100 mil de propina do empresário Zuleido Veras, dono da empreiteira Gautama. "Hoje, não. Amanhã é outro dia", disse uma fonte do governo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passou o dia com Rondeau em viagens a Assunção e Foz do Iguaçu. Durante a viagem, Lula cobrou de Silas explicações sobre seu suposto envolvimento na fraude de obras públicas. A expectativa de fontes do governo é de um desfecho amanhã para a situação do ministro.
Seu padrinho político, senador José Sarney já não defende a permanência de Silas no governo. Ao contrário, acha que ele deve se afastar imediatamente do cargo. Silas poderá pedir afastamento do cargo ou um licenciamento até que as denúncias sejam apuradas.


