O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, disse nesta sexta-feira (13) que a decisão a respeito da instalação da CPI do Apagão Aéreo na Casa está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele não acredita, entretanto, que os trabalhos no Congresso para a aprovação das medidas do PAC serão dificultados caso a CPI seja instalada na Câmara ou no Senado. "Sinceramente, não creio que deixemos de cuidar dos interesses nacionais por uma CPI que trata de um assunto específico", afirmou.

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Ele negou saber se a base governista está se articulando para ocupar os cargos da CPI caso o STF determine sua instalação. Ao ser questionado sobre se o governo prefere uma CPI na Câmara, onde tem maioria, ou no Senado, ele respondeu que a pergunta deveria ser feito diretamente ao Executivo. "Eu respondo pela Câmara", limitou-se a dizer.

Ao falar sobre o aumento salarial que será concedido ao presidente Lula, de acordo com a reposição da inflação do período, Chinaglia disse que a decisão foi do próprio presidente e será cumprida, mas destacou que em sua avaliação. "não faz muito sentido o presidente ganhar menos que um deputado e um senador". A questão, segundo ele, deve entrar na pauta da Câmara assim que as MPs do PAC seja aprovadas, assim como o aumento de 1 ponto porcentual no repasse do fundo de participação dos municípios.

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