O pedreiro Adriano Cordeiro da Silva, 24 anos, foi assassinado a tiros quase em frente à casa onde morava com a mãe e a irmã, na Rua Thomas David Borges, Jardim Solitude, no Cajuru. Adriano já tinha escapado da morte uma vez. Aos 15 anos, levou quatro tiros na cabeça e se recuperou.
Segundo levantaram policiais militares do 20.º Batalhão e guardas municipais, Adriano bebia num bar próximo. Quando voltava para casa, na companhia de amigos, foi cercado e morto com dois tiros no peito e mais um nas costas. Os amigos não quiseram contar quantos e quem eram os matadores.
Filha
Solange Castilho, ex-mulher de Adriano, contou que o rapaz era viciado desde os 12 ou 13 anos. Quando iniciou o namoro com ela, aos 17 anos, o jovem até diminuiu o uso de entorpecentes.
Os dois se uniram e tiveram uma filha, que hoje tem 4 anos. Mas por conta de Adriano voltar ao vício e passar muito tempo na rua, Solange não aguentou e separou-se do rapaz. “Nossa filha sempre pedia a ele parar com as drogas. Eu já esperava que isso acontecesse”, desabafou a ex-mulher, com os olhos cheios de lágrimas.