Minutos após furtar uma prancha de cabelo de um brechó, Driele Aparecida Machado de Barros, 26 anos, foi assassinada com vários tiros, na tarde desta quinta-feira (24), no meio de uma rua de terra, em Colombo. A vítima era usuária de drogas e o crime pode ter relação com o vício. Segundo testemunhas, o atirador estava em um Clio prata de quatro portas.

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Mesmo com a chuva da tarde de ontem, o corpo estirado de Driele atraiu a atenção de muitos moradores na Rua Atalaia, no Jardim Guaraituba. Próximo ao cadáver, estavam oito estojos de calibre 380. O soldado Simões, do 22.º Batalhão da Polícia Militar, disse que, assim que efetuou os disparos contra a moça, o atirador do Clio fugiu. “Um policial que estava de folga ainda tentou ir atrás, mas ele conseguiu escapar”, contou.

Trabalho

A mãe de Driele esteve no local do crime e contou aos policiais que a filha costumava usar drogas, mas teria parado há dois meses. Ela chegou a ser internada por causa do vício. No entanto, a jovem trabalhava como cozinheira em um restaurante e, segundo o patrão, teria voltado a usar entorpecentes. “Ele disse que ela não foi trabalhar desde segunda-feira (21)”, afirmou o soldado. A mãe relatou ainda que a vítima morava a poucas quadras de onde foi assassinada e teria saído, dizendo que buscaria algo na casa de uma amiga.

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Driele era mãe de três filhos e, segundo a PM, teria cometido o furto no brechó momentos antes de morrer. “Ela pediu para o usar o banheiro e saiu com a prancha de cabelo”, disse Simões. A moça morreu com o objeto em mãos e, segundo testemunhas, a proprietária do brechó ainda tentou recuperar a prancha, mas foi impedida, porque o Instituto de Criminalística ainda não tinha feito a perícia. De acordo com a PM, Driele não tinha antecedentes criminais.

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