Travessia no Litoral

Travessia de ferry boat em Guaratuba será administrada por nova empresa

Movimento de automóveis e veículos comerciais na travessia da baia de Guaratuba. Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Será definida nesta sexta-feira (15) a empresa que irá administrar o ferry boat que opera a travessia entre os municípios de Matinhos e Guaratuba, no litoral do Paraná. Quem deve assumir os serviços é a Três Mosqueteiros Comércio e Navegação, de Foz do Iguaçu, única habilitada a participar da licitação. A F. Andreis Neto, atual concessionária, participou da concorrência, mas foi inabilitada por não ter atendido a um item do edital.

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Na última quarta-feira (13), foi publicado em Diário Oficial o aviso de concorrência, informando que o recurso apresentado pela F. Andreis não foi aceito pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que conduz o processo licitatório. Com isso, apenas a Três Mosqueteiros participa da abertura dos envelopes com a proposta de tarifa, marcada para as 16 horas dessa sexta-feira.

A Três Mosqueteiros opera o passeio do Macuco Safári, no Parque Nacional do Iguaçu, que leva turistas de barco próximo às Cataratas do Iguaçu. A empresa também atua no litoral paranaense, operando desde 2019 a travessia para a Ilha dos Valadares, em Paranaguá. A nova concessão é válida por dez anos e o valor máximo da tarifa básica deve ser de R$ 9,15. O valor estimado do contrato é de R$ 134 milhões.

Ao assumir a travessia, a empresa terá a obrigação de realizar uma série de melhorias estruturais, entre elas revitalizar todo o pavimento e a sinalização da área concessionada; reformar e adequar os quatro conjuntos de atracadouros; e implantar ciclovias de concreto. Também deverão ser revitalizadas as edificações da concessão, incluindo as bilheterias, lanchonete e instalações do Serviço de Atendimento ao Usuário.

De acordo com levantamento de veículos pagantes, em dezembro e janeiro cerca de 200 mil veículos utilizam a travessia, com o número variando de 70 mil a 100 mil nos demais meses. A atual concessão expirou em abril de 2019, mas foi prorrogada até abril de 2021 para que o governo pudesse realizar o novo processo licitatório.