Na caçada!

Suspeitos de crimes contra crianças são alvos de megaoperação em Curitiba

PCPR

Na manhã desta sexta-feira (12), as ruas de Curitiba e outras cidades paranaenses foram tomadas por equipes da Polícia Civil do Paraná (PCPR) em mais uma ação de combate a crimes contra crianças e adolescentes praticados no ambiente virtual. A operação busca cumprir 17 mandados judiciais distribuídos em seis municípios do Paraná – Curitiba, Colombo, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Jacarezinho e Bandeirantes – além de Frutal e Uberlândia, em Minas Gerais.

Os agentes trabalham no cumprimento de 11 ordens de busca e apreensão, uma prisão temporária e cinco prisões preventivas. Para as diligências em território mineiro, a PCPR conta com o apoio da Polícia Civil local, garantindo a integração entre as forças de segurança.

O leque de crimes sob investigação é amplo e preocupante: estímulo à automutilação, produção, compartilhamento e armazenamento de pornografia infantojuvenil, aliciamento de crianças, estupro de vulnerável por meio virtual e extorsão. São práticas que deixam marcas profundas nas vítimas, especialmente por acontecerem no ambiente digital, onde muitas vezes os pais têm dificuldade de monitorar.

Esta mobilização representa a terceira edição da operação. As duas primeiras, realizadas em março e outubro do ano passado, já haviam resultado na prisão de seis pessoas envolvidas em crimes contra menores de idade na internet, demonstrando a continuidade do trabalho investigativo.

“O objetivo da operação em todas as suas edições é a repressão qualificada e a prevenção a estes crimes praticados na internet. Os alvos desta sexta-feira não têm relação entre si, mas figuram em inquéritos policiais que estão sendo conduzidos pela PCPR”, afirma o delegado Thiago Soares.

Entre os casos sob investigação, a polícia identificou situações particularmente graves: vítimas coagidas a produzir e compartilhar mais conteúdos pornográficos sob ameaça de exposição pública na internet, além de casos onde os suspeitos estimulavam menores de idade a praticarem automutilação.

“Os criminosos podem pensar que estão escondidos e impunes no ambiente virtual, mas isso não é verdade. A polícia dispõe de meios para investigar, identificar e rastrear autores de crimes na internet”, destaca.

A operação reforça o compromisso das autoridades paranaenses em proteger crianças e adolescentes dos perigos do mundo virtual, onde predadores se aproveitam do anonimato e da vulnerabilidade das vítimas para cometer crimes graves que deixam sequelas permanentes.

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