Um crime bárbaro e de extrema crueldade chocou moradores da Rua Argemiro Rodrigues de Paula, no Jardim Holandês, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. Pai e filha foram mortos e tiros dentro de casa, enquanto dormiam em um colchão no chão. O alvo, segundo a polícia, não seria nem os dois e sim o filho do homem, que não estava na casa.

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No começo da madrugada, dois homens armados chegaram de carro e estacionaram o veículo em frente à casa da família. Um deles desceu do veiculo, entrou no quintal da casa e foi até a janela de um dos cômodos.

Quando percebeu que a pai e filha dormiam no chão, sem piedade, o atirador descarregou uma pistola calibre 9 milímetros e, na sequência, uma pistola calibre 380. Ele não se preocupou sequer em olhar para onde estava atirando.

Os tiros acertaram uma menina de dois anos e o pai dela, de 52. A pequena Mariana Cristina Maia Gomes, não resistiu e morreu no local. O pai dela, Paulo Wenceslau Gomes, chegou a ser socorrido pelo Siate, mas morreu na ambulância, a caminho do Hospital Cajuru, em Curitiba.

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Dos tiros que foram disparos contra pai e filha, cinco acertaram o pai e outros dois tiros acertaram a criança. A pequena Mariana foi brutalmente morta com dois tiros na cabeça.

Outras duas pessoas estavam na casa, mas foram poupadas pelo assassino.
Foto: Colaboração/Marina Oliveto.

Na casa, além de pai e filha, que dormiam juntos, estavam também a mãe da menina e outra filha, que não foram atingidas. De acordo com o apurado no local, o alvo não era mãe e filha, muito menos pai e a menina de dois anos, mas sim o filho mais velho do homem.

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O rapaz, identificado apenas como Diego, não estava na casa no momento do crime. A família contou aos policiais militares que moram no litoral do Paraná e estavam de passagem em Piraquara para vender um carro. Segundo eles, mais tardar na terça-feira (17), voltariam para Guaratuba.

Várias equipes da Polícia Militar fizeram buscas para tentar encontrar o atirador, mas sem sucesso. De acordo com investigadores da Delegacia de Piraquara, o rapaz apontado como alvo do atirador esteve na delegacia, conversou com os policiais e confirmou que o pai e a irmã não eram para ser mortos. Ele disse saber quem é o suspeito e acredita ser o mesmo que ele tentou matar, quando era adolescente.

Segundo as investigações preliminares, embora acontecido anos depois, os dois assassinatos foram uma resposta ao atentado que o homem sofreu no passado. Uma rixa antiga entre os dois, que só não acabou na morte do próprio Diego, porque ele estava em uma casa noturna no momento do crime.

Os policiais disseram ainda que já estão com o nome do possível suspeito e em breve terão novidades sobre as investigações. Qualquer informação, para colaborar com as investigações, pode ser passada pelo telefone 3590-1200.