Em um mundo onde tudo está conectado, nossos celulares viraram cofres digitais: guardam senhas, aplicativos de banco, conversas privadas e acessos importantes. E olha que curioso: uma das formas mais eficientes de proteger tudo isso é justamente desligar ou reiniciar o aparelho de vez em quando.
Parece simples demais para ser verdade, né? Mas é o que recomendam agências como o FBI (Federal Bureau of Investigation) e a NSA (National Security Agency). Segundo eles, essa prática ajuda a cortar o barato de atividades maliciosas que já estejam rolando no seu celular – principalmente aquelas que você nem percebe, como malwares escondidos na memória RAM ou as temidas ameaças “zero-click exploit”, usadas por hackers para espionar sem que você precise clicar em nada.
O que acontece quando você dá aquela reiniciada no celular?
Primeiro, o aparelho faz uma faxina na memória. Apps e processos que ficam rodando em segundo plano vão acumulando uso de RAM, mesmo depois que você fecha eles. Reiniciar o celular “zera” tudo isso e interrompe os processos. O resultado? Melhor desempenho e tchau para programas escondidos que possam estar aprontando.
Além disso, invasores que conseguiram entrar no dispositivo usam brechas para manter códigos maliciosos ativos. Um desligamento ou reboot dá um chega pra lá nesse pessoal.
E tem mais: assim como um computador, o smartphone se dá bem com um “reset” de vez em quando. O sistema volta a operar limpo, evitando travamentos, lentidão, bateria sugada e comportamentos estranhos.
Mas calma lá! Só reiniciar resolve tudo?
Nem sempre. Especialistas alertam que, dependendo do tipo de malware – especialmente aqueles que já se instalaram bem fundo no sistema – mesmo desligar pode não ser suficiente.
A ANSSI (Agência Nacional de Cibersegurança da França) já avisou que alguns spywares são espertos o suficiente para simular um reinício, enganando o usuário enquanto continuam funcionando normalmente.
Por isso, reiniciar o celular é só uma camada extra de proteção – parte de uma rotina de segurança, não a única medida. Continue mantendo o sistema atualizado, evitando instalar apps fora das lojas oficiais, controlando permissões, usando senhas fortes e fugindo de redes Wi-Fi públicas sem proteção.

E com que frequência devo fazer isso?
Especialistas em segurança dizem que um reboot semanal já costuma ser suficiente. Alguns vão além e sugerem desligar completamente o aparelho por alguns minutos – o que força o encerramento de todos os processos.
Quer transformar isso em hábito? Escolha um dia fixo da semana, tipo sábado à noite – quando você provavelmente não vai precisar tanto do celular – e desligue-o por uns minutos. Nada de reinício rápido: desligue totalmente, espere um pouco e ligue de novo.
Um novo começo pro seu celular
Desligar ou reiniciar o celular uma vez por semana pode parecer coisa boba pra quem vive grudado no aparelho – mas esse “reset” regular dá ao seu smartphone um novo começo, limpando processos ocultos, liberando memória e interrompendo eventuais ameaças. Quando combinado com boas práticas de segurança, esse hábito se transforma em uma defesa poderosa para seus dados e privacidade.
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