Mais um confirmado

Saiba como proceder em casos de reação à vacina da gripe

Secretaria de Saúde de Curitiba diz que casos são pontuais e a vacina segura. Foto: Pedro Serápio
Secretaria de Saúde de Curitiba diz que casos são pontuais e a vacina segura. Foto: Pedro Serápio

Um novo caso de reação após a aplicação da vacina da gripe foi registrado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba no último fim de semana, além dos outros três já noticiados na última sexta-feira (05). Assim como aconteceu com os anteriores, esta nova situação de reação à vacina também está relacionada a uma pessoa vacinada no posto Medianeira, no dia 27 de abril.

De acordo com a SMS, o paciente vacinado também desenvolveu infecção bacteriana, mas apresenta quadro estável. Está sendo acompanhado e medicado. Em relação aos outros casos anteriormente reportados, dois apresentam quadro estável e um segue em estado grave.

Por precaução, a unidade Medianeira foi fechada temporariamente desde a última sexta-feira para identificação da causa do problema. Um processo administrativo foi instaurado para apurar responsabilidades.

Os usuários do posto Medianeira são redirecionados paras as unidades Pilarzinho, Abaeté, Barreirinha e Santa Efigênia. Também foi reforçado aos prestadores de serviços da saúde a necessidade de comunicação imediata de reações adversas para a secretaria municipal.

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou o número de telefone do Plantão Campanha de Vacinação para dúvidas e orientações à população (41) 99961 5194.

Vacina é segura

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde os casos são pontuais e a vacina contra gripe é segura. Desde 17 de março, foram aplicadas 191.833 doses, nos 110 postos de saúde da capital. Mais da metade da população indicada para ser imunizada contra a gripe recebeu a vacina em Curitiba. Foram aplicadas 191.833 doses, nos 110 postos de saúde da capital desde 17 de março. O número representa 50,9% do público-alvo da campanha de vacinação e 56,5% da meta de imunizar 90% do grupo.

Da população de idosos, estimada em 200.899, foram vacinados 135.120 (67,3%); da estimativa de 3.060 puérperas (mães até 45 dias depois do parto), 3.193 (104,3%) procuraram a vacina.

Nos grupos de crianças e gestantes, os percentuais de vacinados foram de 32,6% (33.138) e 38,3% (7.134). Também receberam a dose de imunização contra a gripe 13.248 profissionais da saúde, 25% do efetivo total e 13.924 professores das redes pública e privada.

 

Sensibilidade

Quem tomou a vacina deve ficar atento a dor e vermelhidão persistentes e que se estendam além do local onde a vacina foi aplicada. As reações comuns são dor e sensibilidade no local da aplicação, que geralmente passam em dois dias. Manifestações gerais leves, como febre, mal-estar e mialgia podem começar entre 6 e 12 horas depois da vacinação e persistir por um a dois dias.

Não foi identificado problemas com a vacina, produzida com vírus fragmentado e inativo. A vacina contra gripe é segura e não causa a doença. A vacinação continua até 26 de maio e, para o dia 13, sábado, está marcada a mobilização nacional. A vacina desta campanha é trivalente, com componentes dos vírus H1N1, H3N2 e B. As doses estão disponíveis nos postos de saúde para pessoas mais suscetíveis a desenvolver complicações devido ao vírus.

Os grupos são:

Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos 11 meses e 29 dias);

Gestantes;

Puérperas (até 45 dias após o parto);

Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativas;

População privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional;

Trabalhadores da saúde;

Povos indígenas;

Idosos com 60 anos ou mais;

Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;

Professores das escolas públicas e privadas.