Abrigo

Refugiados venezuelanos que chegaram em Curitiba terão auxílio da Prefeitura

Grupo de 90 refugiados venezuelanos chega a Curitiba.
Grupo desembarcou no Aeroporto Afonso Pena no final da tarde desta terça-feira (25). Foto: Divulgação/SMCS

Recém-chegados a Curitiba, os 90 refugiados venezuelanos que desembarcaram na cidade no final da tarde desta terça-feira (25) vão receber apoio da prefeitura da cidade para se estabelecerem no país. De acordo com a administração municipal, todos eles terão acesso aos serviços oferecidos em Curitiba nas áreas de assistência social, trabalho, saúde, educação e outras.

Os imigrantes saíram de Boa Vista, em Roraima, na manhã de terça, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), e foram abrigados no espaço de um antigo seminário da Congregação Carmelitas, no bairro Fanny. Em função da proximidade com o abrigo onde foram instalados, o grupo receberá atendimento no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Novo Mundo.

Na unidade eles, serão cadastrados no CadÚnico, sistema do governo federal para concessão de benefícios assistenciais, e encaminhados para os demais serviços. Entre eles, matrícula na rede municipal de ensino, qualificação profissional, principalmente nos Liceus de Ofícios, e vagas de emprego, por meio dos postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine). “Vamos atendê-los com todos os serviços que possam assegurá-los a cidadania”, explicou a supervisora da FAS na Regional Pinheirinho, Maria Inês Gusso Rosa.

+ APP da Tribuna: as notícias de Curitiba e região e do trio de ferro com muita agilidade e sem pesar na memória do seu celular. Baixe agora e experimente!

Características

O grupo é formado por 73 homens, 12 mulheres e cinco crianças e adolescentes de 2 a 16 anos. Todos chegaram a Curitiba com documentos, como registros de residência temporária ou de refugiados, CPF e Carteira de Trabalho, vacinação, exigidos para que possam participar do programa de interiorização para imigrantes.

O programa prevê que eles fiquem no abrigo até o fim de dezembro deste ano, quando deverão estar emancipados, segundo a Márcia Ponces, coordenadora da organização não governamental Cáritas, no Paraná, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos de Brasil (CNBB), que coordenará o espaço.

Além do acolhimento, os venezuelanos terão aulas de Língua Portuguesa, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), atividades de integração, oficinas e cursos.

Medo nas ruas e comida no lixo. Curitibanos revelam detalhes da realidade na Venezuela