Saúde do idoso

Projeto quer garantir oxigenoterapia em clínicas geriátricas de Curitiba

A aposentada Olga de Oliveira, de Curitiba, é atendida pelo Programa de Oxigenoterapia Domiciliar. Foto: Venilton Küchler / AENPR

Na próxima quarta-feira (11), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) deve, enfim, votar em primeiro turno o projeto de lei que obriga a permanência de equipamentos destinados a oxigenoterapia em clinicas, unidades e residências geriátricas em Curitiba. Este projeto está pronto para votação desde junho de 2018 e o uso dos instrumentos auxilia em casos de urgência.

Em muitos dos casos, os pacientes portadores de alguma doença respiratória permanecem por longo tempo nas unidades e quando acontece algum tipo de problema, às vezes, é necessário fazer o atendimento emergencial via Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). No entanto, até a chegada da equipe, o doente pode ter inúmeras complicações.

+ Leia mais: Após luta contra depressão, demência e pneumonia, Cantora Vanusa morre aos 73 anos

Com os equipamentos já no local e em bom estado, até uma morte poderá ser evitada. “A maioria dos idosos internados em instituições de longa permanência é portadora de distúrbios respiratórios, que frequentemente requerem assistência imediata para superação dessas crises respiratórias. Quando algum idoso necessita de um atendimento rápido, as casas de repouso chamam algum atendimento emergencial que por vezes é demorado, prejudicando sobremaneira a saúde do residente”, comentou a vereadora Maria Leticia Fagundes (PV), autora do projeto.

Caso venha a ser aprovada em primeira e segunda votação na CMC, o prefeito precisa ainda sancionar o projeto para virar definitivamente lei. O Executivo tem até 120 dias a partir da data da sua publicação para definir se aprova ou retorna para a Câmara para nova discussão.

Voltar ao topo