Projeto-piloto

Copel testa sistema de pagamento para evitar cortes de luz

Imagem ilustrativa. Foto: Jonas Oliveira/AENPr
Imagem ilustrativa. Foto: Jonas Oliveira/AENPr

Os curitibanos em débito com a Copel e sob o risco de corte de energia de seus imóveis agora tem a chance de evitar a interrupção do serviço. Um projeto-piloto desenvolvido pela empresa equipa os eletricistas responsáveis pelo corte com máquinas de cartão, oferecendo a possibilidade de quitar as dívidas com cartões de débito ou crédito, com parcelamento em até 12 vezes.

Segundo a Copel, o sistema funciona de maneira instantânea e gera ‘na hora’ as contas em atraso no próprio aparelho. São aceitos os cartões das bandeiras Master, Visa, Hipercard e Elo. Feito o pagamento, um comprovante é enviado ao cliente por SMS.

De acordo com a Copel, a ideia da iniciativa é facilitar a vida do consumidor. “Queremos evitar o transtorno gerado pelo corte. Ao mesmo tempo, trabalhamos na orientação sobre a adoção do débito automático, por exemplo, que hoje é a melhor alternativa para evitar que a conta seja esquecida”, afirmou o presidente da companhia, Jonel Iurk.

O projeto, que começou na última semana, evitou 178 cortes, que seriam feitos caso os consumidores não quitassem os débitos no momento da visita dos eletricistas. A fase de testes do projeto-piloto deve durar 90 dias. Caso seja aprovado, a empresa não revelou um prazo para implantação do projeto ou para sua ampliação a nível estadual.

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Corte

Consumidores com dívidas com a companhia elétrica estão sujeitos ao corte já na primeira conta em atraso. A regra da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão regulador do setor, diz apenas que é necessária uma advertência por escrito avisando sobre a interrupção com 15 dias de antecedência. Como a Copel emite o comunicado na fatura de luz, na prática o prazo para corte acaba sendo de 36 dias após o atraso, em média, de acordo com a companhia.

As contas em atraso sofrem acréscimo de multa, juros e correção monetária, cobrados na conta do mês seguinte ao pagamento. Quando o corte é inevitável, o prazo para religação é de até 24 horas para domicílios em área urbana e de até 48 horas para áreas rurais, contadas a partir da baixa do débito junto à Copel.

A regra da Aneel determina também que caso a quitação dos valores pendentes seja apresentada à equipe da distribuidora no momento da suspensão, a energia não pode ser cortada. Entretanto, a distribuidora pode cobrar o valor correspondente à visita da equipe técnica.

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